Contar a dor
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Encontrei agora este pequeno texto no "Vida Escrita", da Marta Lança, coincidência pura, depois de ter escrito o post abaixo. É uma representação de um episódio que aconteceu durante a entrevista com a filha de David Zé, que incluí na reportagem "Os filhos do 27 de Maio", publicada este ano, que me custou muitas horas de sono e me deixou emocionalmente de rastos. Foi um dos momentos mais fortes da minha (curta) vida de jornalista. Ouvir aquele testemunho dramático mas contado de forma doce, sobre uma das figuras que, como expliquei no texto anterior, marcou a minha infância, foi explosivo. Não aguentei e desfiz-me perante o olhar silencioso e surpreendido de Deolinda...
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