O cisma de Diego e Picasso
Fonte: Tribuna de San Luis |
Foi em Madrid e Paris que Diego começou a forjar o seu estilo, ao estudar obras dos mestres europeus e privar com artistas como Picasso e Mondagliani.
O pintor mexicano chegou pela primeira vez à Europa em 1906,
depois de ganhar uma bolsa de estudo. Em 1914, começa a dar nas vistas entre os
cubistas de Paris. Nesse mesmo ano conheceu Pablo Picasso, já então um nome
sonante.
Marevna, uma pintora russa emigrada em Paris, escreveu nas
suas memórias: “Picasso… costumava ir ao estúdio de Rivera para (…) examinar sem
pudor todas as pinturas. Mais de uma vez Rivera se queixou: ‘Estou farto de
Pablo. Se me plagia (…) corro-o de minha casa’”. Dito e feito: em 1915 o verniz
estalou. Enfurecido ao ver o quadro de Picasso “Homem apoiado numa mesa”, Diego
acusa o espanhol de plagiar a sua obra “A paisagem zapatista” e promete “partir-lhe
a cabeça”, conta Marevna. O que nunca aconteceu.
Depois de 15 anos na Europa, Diego Rivera regressou finalmente
ao seu pais em 1921, com a ideia firme de se dedicar ao muralismo.
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