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Quando os diabos dançam

Num momento indeterminado na costa do Pacífico da Nova Espanha, atual México, escravos africanos disfarçaram-se de diabos e desfilaram pelas ruas de pequenos povoados. Pediam aos deuses ancestrais a liberdade. Com máscaras de seres do inframundo e à cadência de harmónicas e puítas reinventadas, criaram a Dança dos Diabos. O ritual é uma das expressões máximas dos afromexicanos, minoria invisibilizada durante séculos e que só em 2019 foi oficialmente reconhecida com povo originário. Dança dos Diabos em Cuajinicuilapa, Guerrero. MiMuseoIndigena “Sou Diabo Sou Ancestralidade Sou Alegria Sou Cultura Sou História Sou Negritude Sou Identidade Sou Resiliência Danço para acompanhar quem já partiu Danço ao ritmo que marca o meu coração Danço porque existo Danço porque resisto Danço porque estou vivo Danço porque sou ‘Soteño’ Danço porque sou Diabo Urra!!” No Dia dos Mortos, os diabos dançam nas ruas da Costa Chica , linha do Pacífico mexicano entre os estados de Guerrero e Oaxaca. Com roupas fe

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